Nova Câmara Municipal de Belém: A Composição Partidária Eleita em 2024.
Com os resultados das eleições municipais de 2024, a Câmara Municipal de Belém apresenta uma composição partidária diversificada, marcada pela predominância do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e por um equilíbrio entre partidos de diferentes espectros políticos. O novo arranjo destaca a força do MDB, mas também revela a pluralidade de vozes e ideologias que atuarão na formulação e fiscalização das políticas públicas da capital paraense nos próx
A Predominância do MDB e Outras Bancadas de Destaque
O MDB, partido do recém-eleito prefeito Igor Normando, garantiu uma bancada maior na câmara, com 9 vereadores eleitos, reforçando uma base significativa de apoio ao Executivo municipal. Os representantes do MDB, incluindo nomes como Silvane Ferraz, John Wayne, Neném Albuquerque e Fábio Souza, têm como missão não apenas apoiar os projetos do prefeito, mas também atuar
Além do MDB, o Partido Social Democrático (PSD) também conseguiu boa representação com quatro cadeiras, ocupadas por Tulio Neves, Pastora Salete, André Martha e Higino. O PSD assume um papel estratégico na câmara, podendo atuar como força moderadora em votações e influência na criação de alianças para a tramitação de
Entre os partidos de centro-direita, os Republicanos e os Progressistas conseguiram uma presença estratégica, com dois vereadores cada. No Republicanos, Marcos Xavier e Augusto Santos além dos Progressistas, representados por Patrícia Queiroz e Nay Barbalho, tendem a compor uma base de apoio forte, que poderá aliar-se ao Executivo em votações-chaves.
Além disso, o União Brasil, com três representantes – Felipe Vinagre, Vitor Sales e Zeca do Barreiro – traz uma postura de centro que pode ser estratégica nas votações e nas políticas de envolvimento dentro da câmara. A presença de parlamentares da União reforça o papel dos partidos que tendem a atuar como moderadores nas discussões mais polarizadas.
Os partidos de esquerda também conquistaram cadeiras importantes, com representantes conhecidos por seu histórico de atuação em movimentos sociais e políticas progressistas. O PSOL elegeu duas figuras expressivas: Marinor Brito e Vivi Reis, ambas comprometidas com pautas sociais, direitos humanos e meio ambiente. O Partido dos Trabalhadores (PT) também conquistou duas cadeiras, com Neia Marques e o professor Alfredo Costa.
Outros partidos, como a Rede Sustentabilidade (com Igor Andrade), o Partido Verde (PV, com Moa Moraes), o PCdoB (Rodrigo Moraes) e o Partido Republicano da Ordem Social (PRD, com Jorge Vaz), também marcam presença na câmara, ampliando o leque de representatividade e garantindo que diversas pautas, da sustentabilidade ao desenvolvimento econômico, possam ser abordadas de forma integrada.
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Desafios e Expectativas para o Novo Mandato
Com uma composição tão plural, a nova Câmara Municipal de Belém terá como principal desafio a construção de consensos em torno de temas urgentes, como o transporte público, a segurança e a infraestrutura urbana. A forte presença do MDB pode favorecer a tramitação das pautas do prefeito Igor Normando, mas a câmara precisará de muita articulação política para equilibrar os interesses divergentes e garantir uma governabilidade.
Outro partido com presença significativa é o Partido Liberal (PL), que elegeu três vereadores: Ágatha Barra, Mayky Vilaça e Zezinho Lima. A bancada do PL deverá ser a oposição ao governo de Igor Normando.